Sobre
O RadarIA – Observatório de Inteligência Artificial no Ensino Superior é uma iniciativa vinculada ao Instituto de Pesquisas em Administração Universitária (INPEAU/UFSC), concebida para monitorar, analisar e disseminar informações sobre a adoção e a governança da Inteligência Artificial (IA) nas instituições de ensino superior (IES).
Em um contexto de transformação digital acelerada, marcada pela incorporação de tecnologias baseadas em IA em processos pedagógicos e administrativos, o RadarIA surge como resposta à necessidade de produzir conhecimento qualificado, apoiar a tomada de decisões institucionais e fomentar práticas éticas, responsáveis e inclusivas de governança universitária.
Missão
Fortalecer a capacidade das instituições de ensino superior brasileiras na gestão responsável e estratégica da Inteligência Artificial, promovendo a inovação, a segurança, a equidade e a transparência no uso dessas tecnologias.
O que é o RadarIA?
O RadarIA é um observatório digital que atua como uma plataforma de apoio à gestão universitária, complilando dados, indicadores e análises sobre:
- Iniciativas e projetos de IA no ensino superior;
- Desafios éticos, técnicos e organizacionais relacionados à adoção da IA nas universidades;
- Políticas institucionais e diretrizes regulatórias.
Além disso, o RadarIA busca atuar na articulação de uma rede colaborativa nacional e internacional, reunindo especialistas, gestores, pesquisadores e formuladores de políticas públicas em torno da discussão qualificada sobre a transformação digital na educação superior.
Por que o RadarIA é importante?
A rápida expansão da Inteligência Artificial no ensino superior cria oportunidades significativas, mas também amplia os riscos associados, como vieses algorítmicos, discriminação, falta de transparência e desafios relacionados à proteção de dados. Nesse cenário, a governança responsável da IA torna-se indispensável.
O RadarIA visa apoiar as instituições de ensino na construção de ambientes mais seguros, inclusivos e eficazes, onde a IA seja utilizada como aliada na melhoria dos serviços educacionais, na inovação das práticas de gestão e na ampliação do acesso ao conhecimento.
Objetivos do RadarIA
Objetivo geral:
- Desenvolver e implementar um observatório digital que monitore, analise e dissemine informações estratégicas sobre a adoção da IA no ensino superior brasileiro, promovendo práticas qualificadas de governança.
Objetivos específicos:
- Mapear iniciativas, políticas e práticas relacionadas ao uso de IA nas instituições de ensino superior;
- Estabelecer parcerias estratégicas com instituições nacionais e internacionais;
- Capacitar gestores universitários para uma adoção ética e eficiente da IA;
- Fomentar a produção científica sobre IA e governança universitária.
Como atuamos?
O desenvolvimento do RadarIA está estruturado em um processo metodológico contínuo, que combina pesquisa acadêmica rigorosa com ações práticas de desenvolvimento institucional:
- Mapeamento e análise: identificação e sistematização de iniciativas de IA nas IES, levantamento de políticas e práticas emergentes.
- Capacitação e disseminação: promoção de eventos, workshops e cursos para gestores e especialistas, bem como publicação de relatórios e artigos científicos.
- Articulação em rede: fortalecimento de parcerias com observatórios, centros de pesquisa e organismos internacionais que atuam nas interseções entre IA, educação e governança.
Sustentabilidade
O RadarIA nasce como uma iniciativa permanente do INPEAU/UFSC, buscando integrar-se de forma estruturada às políticas universitárias de extensão, pesquisa e inovação. Para garantir sua sustentabilidade e ampliação, o projeto conta com estratégias de captação de recursos junto a agências de fomento nacionais e internacionais, bem como parcerias institucionais com organizações públicas e privadas.
Valores
- Ética: compromisso com a justiça social, a proteção de dados e a promoção de práticas inclusivas.
- Inovação: estímulo ao desenvolvimento de soluções criativas e eficazes para a gestão universitária.
- Transparência: disponibilização pública de dados, metodologias e resultados.
- Colaboração: fortalecimento de redes interinstitucionais e internacionais.
- Responsabilidade social: contribuição para o fortalecimento do papel do Estado na regulação e uso responsável da tecnologia.